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Python Brasil 2020

Eu uso Python há algum tempo, tanto profissionalmente quanto por esporte pra qualquer projetinho rápido que preciso validar alguma coisa. Comecei com a linguagem por causa de uma Iniciação Científica e, sinceramente, foi basicamente por causa de Python que eu não larguei a faculdade. Hoje, no mestrado, quando paro e olho pra trás eu vejo a importância tanto do meu orientador quanto do meu projeto pra me manter firme e forte na Ciência da Computação.

Embora fosse muito fã de Python, eu nunca estive em uma Python Brasil. Pelo menos até esse ano, no qual participei como palestrante, como host e como participante também. Foi uma experiência tão legal que eu decidi dedicar um postzinho aqui só pra isso, pra que eu não me esqueça e que talvez, em uma possibilidade ínfima, convença alguém a colar na próxima também.

O que é a Python Brasil?

A primeira coisa que eu descobri sobre a Python Brasil que eu não fazia ideia foi que ela é o maior evento de Python da América Latina. Isso por si só é impressionante, mas o que mais me impressionou nesse caso foi o empenho da organização pra fazer um evento desse porte online, então queria deixar um grande parabéns pra organização porque o trabalho que vocês fizeram foi impecável.

Entre palestras, tutoriais e sprints, o evento tem um total de sete dias. A maioria dos conteúdos (se não todo o conteúdo) ficou disponível no canal do youtube.

Todas as palestras que tive a oportunidade de ver foram absolutamente incríveis. Keynotes impecáveis falando de temas muito importantes e palestras mais do que necessárias. A maior vantagem de o evento ter sido online é poder ver todas as palestras que não foi possível ver na hora.

Sobre palestrar no evento

Pra mim, aceitarem a minha palestra ainda parece mais um delírio coletivo do que algo real. Mas aconteceu e foi de verdade. Eu tenho muito o que agradecer às minhas amigas Ana Cecília e Dandara pelo apoio moral um pouco antes da palestra porque eu nunca achei que fosse ficar tão nervosa quanto fiquei. Queria aproveitar esse trechinho meloso de texto pra também agradecer elas duas pelo aulão de forró e brega que eu recebi nos últimos dias. A Python Brasil me trouxe muita coisa, mas a PyLadies Brasil me trouxe mais ainda.

Enfim, voltando a falar sobre a palestra, a minha ideia era fazer uma explicação de bastante alto-nível sobre o tema de Introdução a Recuperação de Informação Musical (conhecida em inglês como Musical Information Retrieval ou MIR). Eu já tinha falado sobre isso em uma Semana da Computação da UFSCar Sorocaba (alô, SeCoT!) e em uma semana de Tecnologia da FATEC de Sorocaba, mas parece que cada vez que eu falo fica mais novo pra mim. É bastante difícil lidar com a pressão da gente sobre a gente.

Revendo minha palestra, vi que me enrolei bastante em vários momentos, mas fica aí a dica pra Giovana do futuro corrigir esses pequenos pontos e, como já dizia o Feynman, a gente só aprende ensinando. Tenho certeza que por meio dessas pequenas palestras eu vou alcançar um entendimento bem legal do que eu quero e por isso eu digo que fiquei satisfeita com a minha experiência de palestra esse ano. Aos pouquinhos eu chego lá.

O código da palestra está disponível no GitHub e o vídeo da palestra no youtube, na trilha PEP8, do dia 03/11. :wink:

Enfim

No geral, fiquei bastante feliz de ter participado da minha primeira Python Brasil e presenciar várias coisas legais, além, é claro, de ter colado no boteco virtual e ouvido uma cerveja trocando ideia a noite toda. Me deu a famosa saudade de algo que não vivi, que foi passar por tudo isso pessoalmente. Ano que vem espero que consiga ir pra perto de toda essa galera do bem que tive a chance de conhecer, conversar e admirar durante uma semana inteira.

Por fim, importante reforçar que Pessoas > Tecnologia sempre com essa foto incrível criada pela organização, com uma explicação de como aconteceu nessa postagem.

Obrigada, PyBR2020. Espero que todo mundo se encontre pessoalmente no ano que vem!

pybr2020